A propósito da notícia da SIC sobre aulas de ioga no oceanário de Lisboa: metam de uma vez na cabeça que a palavra yôga não existe, por mais que a escola Uni-Yoga diga o contrário.
Mais uma vez – e como sempre acontece quando esta escola de ioga chega aos meios de comunicação – tentaram fazer crer que yôga e yóga (com ‘o’ aberto, sem acento, obviamente) são coisas diferentes; que a escola dá aulas de yôga, o verdadeiro ensinamento milenar, enquanto que o yóga não passa de uma banalização ocidental. Treta.
Em português dir-se-á sempre ioga, com ‘o’ aberto, e nunca com acento – já que isso contraria todas as regras de acentuação, como confirma o Ciberdúvidas.
Eu faço ioga ! Sinto-me orgulhoso. Sempre disse ioga. MALDITO MARKETING! Manipuladores de populações inteiras! estupurados!! lol
Eu pensava que o Y já fazia parte do alfabeto português. Ou será que a Academia de Ciências não chegou a tanto ?
Eu digo ioga. Não sabia que o Dalai Lama já se tinha vendido ao marketing. Porque aliás, eu também não insisto em contornar as rotundas no sentido contrário à dos ponteiros do relógio (quando vou a pé, porque de carro lá tem de ser) só porque assim estamos a andar no sentido criativo da roda da vida, como o fazem os nepalenses.
“Em Roma sê romano”. (WAZAAAA!)
magnífico! 😀
Mas acho que é escusado usar o estrangeirismo quando há uma palavra portuguesa – que é ioga, porque de resto o ‘y’ nem é uma letra do alfabeto português.
Em relação à pronúncia dos estrangeirismo, não tenho a certeza, mas acho que nem sempre se mantém a pronúncia original. Lembro-me por exemplo de shampô e shampoo.
E não tenho nada contra o senhor DeRose. 🙂
Meus amigos, vou ter que discordar desta vossa opinião. Eu também já fiz yôga e tive a sorte de ter por mestre um Lama tibetano ( um português que teve a sorte de aprender o budismo tibetano com sua santidade o Dalai Lama). Ele ensinou-nos que se diz yôga e não yóga. Tem a ver com o som da palavra e o seu significado em sânscrito. Não tem nada a ver com Marketing, nem com uma qualquer Uni-Yoga. Beijocas
sim, tens razão, Dinis. mas acho que não me referia ao senhor DeRose, mas sim a um português que costuma aparecer na televisão… ou é o DeRose? eu e as celebridades místicas nao somos la mt amigos
também sempre disse ióga!
uma das minhas melhores amigas é instrutora numa unidade de yoga da UniYoga e diz-se “yôga” – a palavra é em sânscrito, não tem que obedecer às regras da língua portuguesa, acho eu.
quando se introduzem estrangeirismos na língua portuguesa mantém-se frequentemente a pronúncia “original” – quando o Garrett ou o Eça (nao me lembro bem de qual deles) escreve “flirtar”, penso que se deve ler “flartar” e não “flirtar”…
nao sera isto antes um caso de embirração com a arrogância mística do senhor de cabelos grisalhos e ar jovial?
(nota: corrige-me, por favor, se estiver errado – de Lingua Portuguesa so sei o que aprendi até ao 9º ano – tu estaras certamente mais bem (in)formado, estando em comunicaçao social)
yôga, yóga, ióga… “potaito”, “potáto”, “tomaito”, “tomáto”… 🙂