Tendo como fundamento os “23 anos de experiência como habitante de Sines”, alguém se decidiu a alterar a minha contribuição no artigo da Wikipédia sobre Sines, substituindo erradamente o gentílico para sineense.
O erro é frequente e chega a surgir impresso na capa do boletim municipal. Mas não se deixem enganar: o natural (ou residente) de Sines é siniense e não sineense. A regra de utilização dos sufixos -ense e -ano diz-nos que, quando a sílaba da palavra é átona, a vogal dessa sílaba evolui para -i; quando é tónica, mantém-se. Outro exemplo desta regra: açoriano.
Sugiro uma visita à discussão sobre o artigo.
Em termos gramaticais não sei qual é a maneira mais correcta, o que eu sei, com quase 23 anos de experiencia (a minha idade) como habitante de Sines, eu sou sineense com “e”.
Rei Artur
Detesto respostas deste género. Fazem-me lembrar os sócios do Benfica. Quem quiser que seja com “i”. Ele é com “e”.
Até consigo perceber em quem votou nas últimas eleições.
É muito duro descobrir que se andou enganado uma vida toda. O peso da persistência do erro não pode ser superior à correcção, se não esse senhor deverá usar doravante o cognome de Rei-Artur, o Sínio.
suponho que o senhor em causa também escreve Escalibur não?
se há coisa que me dá urticária intrínseca, mais ainda do que os ataques ao portugues coitadinho que ate é um velhinho simpatico, são pessoas com esse tipo de atitude. MAs enfim, ser-se um self entitled Rei Artur já revela muita coisa não?
E uma pessoa de Santo André? Santo-Andreense? Santo-Andriense ou (como sempre gostei de brincar) Santo-Andrino (em comparação de Santo André com aquela “outra” metrópole que é Londres).
Bom, já agora, seria mais correcto em vez de “região” e “subregião”, “NUTS II” e “NUTS III”, respectivamente.
mas isto sou só eu a fazer show off, não me ligues.