diz o seinfeld

«I enjoy any sporting event where nations get involved, I find that the most exciting. The Olympics is really my favourite sporting event, although I think I have a problem with that silver medal. I think if I was an Olympic athlete I would rather come in last than win the silver, if you think about it. You know, you win the gold, you feel good. You win the bronze, you think “well at least I got something”. But you win that silver, that’s like “congratulations, you… almost won”. “Of all the losers, you came in first of that group”. “You’re the number 1 loser”. “No one lost ahead of you”.

So many events of the Olympics don’t make sense to me, I don’t understand their connection to any reality like… like in the winter Olympics, they have that Biathlon, you know that one? That combines cross-country skiing with shooting a gun? How many alpine snipers are into this? To me it’s like combining swimming and strangle a guy, why don’t we have that? That makes absolutely as much sense to me, just put people in the pool at the end of each lane for the swimmers.»

de volta, outra vez

Chuva de manhã, livros na piscina, mergulhos, praia das Bicas, serra da Arrábida, saladas de polvo, mexilhões, um dvd do Shrek, castelo de Palmela (assutador), praia do Rio da Prata, um cd da Bebel Gilberto, lulinhas fritas.
Foi uma boa semana.

ai ai ai

Consta que o Rufus Wainwright vem a Portugal para um concerto na Aula Magna, em Novembro.
Que bom, tantos concertos na Aula Magna!

“que bem que se está no campo”

Depois de quatro dias longe de computadores, água quente e do conforto da minha cama, estou de volta a Sines. Ainda não li nada sobre números oficiais, mas o Sudoeste deste ano parecia mais vazio: conseguimos chegar às primeiras filas em todos os concertos que queríamos, não havia grandes filas para os chuveiros… Mas havia espanhóis, muito espanhóis. Talvez para o ano a Optimus perca o patrocínio do festival para o El Corte Inglés.
Quem gosta de música achou o cartaz interessante; quem vai “pelo ambiente” achou o cartaz fraco. Os concertos foram do “wow” ao “oh…” e a companhia dos amigos foi, como sempre, a melhor parte.

Os mais:
* Os Franz Ferdinand, um dos melhores concertos do festival: poeira, suor e muito meneio de anca.
* O alinhamento perfeito do concerto dos Air: outro dos momentos do festival.
* Casas de de banho a sério no campismo, com autoclismo e tudo.
* Os Massive Attack: “Angel” a abrir e o cenário de luzes que não havia no Super Bock Super Rock.
* Love sem Arthur Lee. *gargalhadas alarves*
* Os Clã: eles são a banda nacional.
* Bolas de sabão: durante Divine Comedy, durante dEUS e nas nossas tendas.
* Pipocas e algodão doce.
* Tim Booth a cantar o “Sometimes” com chuva (sim, nós estávamos no grupo dos corajosos)
* Os Divine Comedy: “Generation Sex” e cover para o “No One Knows” dos Queens Of The Stone Age (!). Não houve “Love What You Do”, mas acabamos por cantá-lo na tenda.
* Os dEUS.

Os menos:
* Os Dandy Warhols, a desilusão deste festival.
* Saladas de atum com caril: yuck!
* As projecções que falharam no início do concerto de Kraftwerk.
* Os Zero 7, que estiveram muito melhor no Coliseu.
* A tenda Oxigénio.

é já aqui ao lado

Amanhã é dia de rumar para sudoeste. Até segunda-feira vou estar na Zambujeira do Mar, para mais uma edição do Festival Sudoeste. O Rodrigo Leão, os Divine Comedy, os Soulwax, os Clã, os Massive Attack, os Franz Ferdinand, os Dandy Warhols, os Zero 7, os Groove Armada, os Air, os Kraftwerk, o Tim Booth e os dEUS (uff…) vão compensar os quatro dias em que só vou comer enlatados e tomar duches frios.
Quem estiver por lá que, diga qualquer coisa.
Bom fim-de-semana e até segunda!

blessed are the forgetful

O mês passado, numa das minhas visitas flash a Lisboa, aproveitei para pôr em dia as minhas idas ao cinema. Havia imensos filmes obrigatórios que tinha perdido, ou porque ainda estava em aulas, ou porque já estava em SInes – e portanto confinado à única sala de cinema da terra.
Vi finalmente o “Coffee and Cigarettes” – pequenas estórias que têm em comum café e cigarros. Há comédia, ironia e o Bill Murray. As melhores estórias: a da Cate Blanchett (que faz de si própria e de prima invejosa), e a de Alfred Molina e Steve Coogan (que esteve lindamente no “24 Hour Party People” e que aqui também está genial). A Meg White devia ganhar um Razzie Award – está muito mal no papel de Meg White.
No “Eternal Sunshine of the Spotless Mind” o Jim Carrey não faz de Jim Carrey – e ainda bem. Não vou escrever muito sobre o filme, para não estragar a quem não viu. Mas pode dizer-se que o Charlie Kaufman, que já tinha escrito o argumento de “Being John Malkovich”, tem uma tara por filmes que se passam na cabeça das personagens. A história é muito bonita, a Kate Winslet está muito bem e a banda sonora é perfeita no ambiente do filme: Jon Brion, Polyphonic Spree e Beck (já ouvi o “Everybody’s Gotta Learn Sometimes” vezes sem conta depois de ver o filme). Está ao lado do “Lost In Translation” na minha lista de filmes do ano até ao momento.
Vi também “La Mala Educación”, mas sobre esse ainda não sei o que dizer. Gostei, mas não tanto como dos anteriores do Almodóvar – o meu preferido continua a ser o “Hable Con Ella”.

do do do

Uma das faixas do novo álbum da Björk já anda por aí. Matmos, Matmos, Matmos. A ser tudo assim, é um álbum que vem do espaço. 31 de Agosto está quase aí.