O mês passado, numa das minhas visitas flash a Lisboa, aproveitei para pôr em dia as minhas idas ao cinema. Havia imensos filmes obrigatórios que tinha perdido, ou porque ainda estava em aulas, ou porque já estava em SInes – e portanto confinado à única sala de cinema da terra.
Vi finalmente o “Coffee and Cigarettes” – pequenas estórias que têm em comum café e cigarros. Há comédia, ironia e o Bill Murray. As melhores estórias: a da Cate Blanchett (que faz de si própria e de prima invejosa), e a de Alfred Molina e Steve Coogan (que esteve lindamente no “24 Hour Party People” e que aqui também está genial). A Meg White devia ganhar um Razzie Award – está muito mal no papel de Meg White.
No “Eternal Sunshine of the Spotless Mind” o Jim Carrey não faz de Jim Carrey – e ainda bem. Não vou escrever muito sobre o filme, para não estragar a quem não viu. Mas pode dizer-se que o Charlie Kaufman, que já tinha escrito o argumento de “Being John Malkovich”, tem uma tara por filmes que se passam na cabeça das personagens. A história é muito bonita, a Kate Winslet está muito bem e a banda sonora é perfeita no ambiente do filme: Jon Brion, Polyphonic Spree e Beck (já ouvi o “Everybody’s Gotta Learn Sometimes” vezes sem conta depois de ver o filme). Está ao lado do “Lost In Translation” na minha lista de filmes do ano até ao momento.
Vi também “La Mala Educación”, mas sobre esse ainda não sei o que dizer. Gostei, mas não tanto como dos anteriores do Almodóvar – o meu preferido continua a ser o “Hable Con Ella”.
Também se pode usar, quando é para designar uma narrativa. Mas acho que os puristas não gostam.
tu agora dizes “estórias” ?