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Então e a neve? Não se fala da neve?

Faça um refogado com uma cebola bem picada e um pouco de azeite. Não hesite. De seguida, junte uma chávena de tomate, uma colher de sobremesa de caril e um fio de azeite. Seja meigo. Deixe ao lume uns 3 minutos. Beberique um martini rosso. Por último, junte duas latas de atum e meia chávena de leite. Deixe mais 3 minutos ao lume e vá mexendo.

Vá mexendo.

Vá mexendo.

Sirva com muita fome e arroz branco.

As manhãs de sábado ameaçam sempre ser tão produtivas…

Tendo como fundamento os “23 anos de experiência como habitante de Sines”, alguém se decidiu a alterar a minha contribuição no artigo da Wikipédia sobre Sines, substituindo erradamente o gentílico para sineense.

O erro é frequente e chega a surgir impresso na capa do boletim municipal. Mas não se deixem enganar: o natural (ou residente) de Sines é siniense e não sineense. A regra de utilização dos sufixos -ense e -ano diz-nos que, quando a sílaba da palavra é átona, a vogal dessa sílaba evolui para -i; quando é tónica, mantém-se. Outro exemplo desta regra: açoriano.

Sugiro uma visita à discussão sobre o artigo.

Não gosto assim tanto da Scarlett Johansson. Gosto mesmo é da Charlotte.

Cinco filmes que vão merecer atenção este ano:

a. Brokeback Mountain, de Ang Lee, com dois cowboys no papel principal

b. Hostel, Eli Roth realiza, Quenti Tarantino apresenta

c. Transamerica, com Felicity Huffman no papel de homem que é mulher

d. Lady In The Water, de M. Night Shyamalan

e. Marie Antoinette, Sofia Coppola! Sofia Coppola! Sofia Coppola!

Superwolf, de Bonnie “Prince” Billy com Matt Sweeney, por 1,86 € na vc.

Afinal há uma resolução: fazer um cosmopolitan.

Sou pouco dado a resoluções de ano novo – as coisas que me proponho a fazer são sempre as coisas que nunca faço. Assim, decidi-me a fazer uma lista de coisas que não quero que aconteçam este ano:

a. Ter vida só ao fim-de-semana.

b. Ter preocupações domésticas em demasia.

c. Deixar de me deitar tarde por ter de acordar cedo no dia seguinte.

d. Só conseguir falar de trabalho.

e. Voltar a ouvir “mas quando é que tiras a carta?”.

Que os saldos deste ano sejam os preços iniciais do próximo.