say what?

Era hoje o último dia para enviar o primeiro teste do Campeonato da Língua Portuguesa. Achei interessante quando ouvi falar na ideia, mas confesso que acabei por não enviar o teste.

Primeiro, era de esperar que o enunciado não tivesse erros, o que não acontece. Escreve-se inclusivé, há perguntas mal formuladas e duas expressões populares de que nunca ninguém ouviu falar.

Neste blog há também alguns desabafos sobre o dito teste – embora eu não concorde com a explicação dada para o caso da palavra ‘concerteza’.

little fish big fish

Hoje vou fazer uma apresentação em que tenho de comparar o script de um filme com o storyboard e por fim com a cena propriamente dita. Escolhemos – eu e o grupo – o ‘Big Fish’ e vamos mostrar uma das cenas iniciais.

Não se pode dizer que não goste de fazer estas coisas.

Ando a desesperar por uma ideia para o meu trabalho para a cadeira de Gestão de Projecto. No horóscopo do DN de sexta lia-se que “uma conversa poderá trazer uma boa ideia para um projecto”.

Infelizmente, tive poucas conversas na sexta-feira.

meteorológica

Hoje o dia foi simpático. Este semestre está a ser muito diferente dos anos anteriores da faculdade a muitos níveis, e isso é bom. Queria conseguir escrever mais sobre isto, mas estou cansado e sem vontade. Fico-me por um poema da Adília Lopes, que tenho ouvido vezes sem conta musicado pel’A Naifa:

‘Meteorológica’
Deus não me deu
um namorado
deu-me
o martírio branco
de não o ter

Vi namorados
possíveis
foram bois
foram porcos
e eu palácios
e pérolas

Não me queres
nunca me quiseste
(porquê, meu Deus?)

A vida
é livro
e o livro
não é livre

Choro
chove
mas isto é
Verlaine

Ou:
um dia
tão bonito
e eu
não fornico

A solidão
de Adão
antes da criação
de Eva
devia ser
terrível
mas a minha
é bem pior
os homens
que escreveram
o Génesis
não pensaram
que Adão
em vez de saudar
Eva
com um grito de júbilo
a mandasse embora
com sete pedras na mão
mas eu acho
que foi
o que me aconteceu
temendo isso
Deus
não me deu
o papel de Eva
nem o de Maria
porque também
S. José
me tinha corrido
a pontapé

Adília Lopes

Na minha próxima visita à FNAC vou presentear-me com qualquer coisa da Adília Lopes.

googlismo

Mais um link via Eduarda.

dinis is the owner of this powerful radio station
dinis is done with the ceremony
dinis is credited on the following cds
dinis is an affilate scientist at arg
dinis is the 64
dinis is putting on her hat
dinis is also a great comedian and chef
dinis is an exceptional employee who continuously performs above and beyond management expectations
dinis is generally credited with its founding in 1288
dinis is a wheeled robot
dinis is voll scheiße
dinis is discussed and shown more completely in this book
dinis is now appealing for financial assistance to help his people
dinis is able to focus on god’s love and our response
dinis is known in literary circles
dinis is again asking the fcc for more time to build the sticks for wlaw
dinis is completed

la rentrée c’est chouette #1

Soube bem voltar à faculdade. Fiquei com a sensação de que vou gostar muito deste semestre. A turma é pequena (pronto, hoje éramos apenas 5… nos dias normais seremos perto de 15), os professores foram impecáveis até agora (acho que ajuda o facto da turma ser pequena) e vamos finalmente começar a fazer coisas – acabaram-se as cadeiras de debitar matéria! E como na UCP não se perde tempo, já tenho uma frequência marcada e já trouxe para casa listas bibliográficas.

Mais coisas que se esperam do semestre:
* aprender finalmente a trabalhar em Flash
* passar a maior parte do tempo em salas de informática
* ter quatro aulas por dia sem intervalos – bendita “reestruturação horária”

Ah, e temos finalmente elevadores novos: o ano passado havia um papel na porta dos elevadores a avisar que estavam avariados e que se estava a “estudar a solução a adoptar”. Parece que alguém particularmente dotado encontrou uma solução…

moody friday

Depois de vinte e quatro horas passadas em Sines, estou de volta a Lisboa.
Ontem à noite houve pseudo-dj-set no Verão Azul, na praia de Sines. Pseudo porque o sítio estava vazio e só passámos o que queríamos ouvir. Entenda-se por passámos eu e o meu irmão, os Petrochemical Brothers – acho que é preciso conhecer Sines para perceber o trocadilho.

O Medúlla da Björk já anda no meu iPod, mas ainda só ouvi uma vez e não me apeteceu voltar a ouvir – o que não quer dizer que não tenho gostado.
Em vez disso oiço em loop o ‘Rosa’ do Rodrigo Leão, ‘Fascinação’ da Elis Regina, ‘Hearts And Flowers’ dos Lamb e ataco uma embalagem de Häagen-Dazs. Ao fim de algumas colheres fico com frio. Depois visto o casaco e posso fingir que estamos finalmente no Outono.