Depois de vinte e quatro horas passadas em Sines, estou de volta a Lisboa.
Ontem à noite houve pseudo-dj-set no Verão Azul, na praia de Sines. Pseudo porque o sítio estava vazio e só passámos o que queríamos ouvir. Entenda-se por passámos eu e o meu irmão, os Petrochemical Brothers – acho que é preciso conhecer Sines para perceber o trocadilho.
O Medúlla da Björk já anda no meu iPod, mas ainda só ouvi uma vez e não me apeteceu voltar a ouvir – o que não quer dizer que não tenho gostado.
Em vez disso oiço em loop o ‘Rosa’ do Rodrigo Leão, ‘Fascinação’ da Elis Regina, ‘Hearts And Flowers’ dos Lamb e ataco uma embalagem de Häagen-Dazs. Ao fim de algumas colheres fico com frio. Depois visto o casaco e posso fingir que estamos finalmente no Outono.
Acho “petrochemical brothers” uma adaptação brilhante à realidade djing de Sines.