com champanhe e caviar

sou mais um no carrossel 
dos esquisitos 
gente feia a girar
não é bonito?
juntos vamos celebrar
esta nossa palidez
que não dá p’ra disfarçar
como abutres no céu
são quase lindos
dois feiosos a rodar
gritando e rindo
são aberrações no ar
oh meu querido
fecha os olhos p’ra me beijar
que o mundo vai-se acabar
menos p’ra ti e p’ra mim
enquanto eu não te olhar
de tão perto assim
p’ra não me assustar
se uma bomba nuclear
tem a sua beleza
gente feia tem também
nem mesmo mata ninguém
que não mereça sim
morrer por ser ruim
por fazer sofrer
quem me quer assim
sobramos só nós dois
ninguém p’ra comparar
o nosso bolo de arroz
com champanhe e caviar

‘Carrossel dos Esquisitos’
Clã (letra de John Ulhoa)

Próximo single?

maria rita

Boa notícia: a Maria Rita volta a Portugal em Novembro…
Má notícia: …para um concerto no Pavilhão Atlântico.

vintage #1

O antigo sistema de som da família – um Nordmende Stereo 5006. Não tenho espaço no quarto, por isso não o pude resgatar.

polifónicos

São 25, usam robes às cores – dantes vestiam de branco – e cantam músicas que nos obrigam a sorrir, mesmo que não queiramos, e que nos dão vontade de abraçar uma árvore. São os Polyphonic Spree e têm um disco novo. ‘Together We’re Heavy’ é uma continuação do álbum anterior, ainda que mais contido.

A música é sinfónica, há coros, psicadelismo, flautas e harpas. Para descobrir, comece-se pelo single, ‘Hold Me Now’ (foi esta a música que tocaram na última edição dos MTV VMAs), ou mesmo temas dos primeiro álbum: ‘It’s The Sun’, ‘Light And Day’ e ‘Hanging Around The Day’.

Para ouvir na rua, em dias solarengos, enquanto se levantam os braços ao céu e se grita “hey now it’s the sun, and it makes me smile”.

no iPod } Goldfrapp – Strict Machine

o blog

Acho que estou a ficar cansado da coluna da direita, onde estão as capas dos discos.

sines

Sempre que estou de férias, gosto de remexer em coisas antigas. Brinquedos, livros, discos. Ultimamente tenho ficado maravilhado com os antigos álbuns de fotografias da minha mãe. Hoje comecei a digitalizar fotografias antigas de Sines: quando o desfile de Carnaval atravessava o centro histórico da então vila e quando ainda não havia estrada alcatroada junto à praia. Estão aqui.