Este sítio é bonito durante o dia e mágico ao entardecer.

Este sítio é bonito durante o dia e mágico ao entardecer.

Hoje acordei com o Rodrigo Leão e a Adriana Calcanhotto – salvo seja.
Hoje fiz uma compilação só com covers:
1. cat power – (i can’t get no) satisfaction
2. ryan adams – wonderwall
3. maria joão e mário laginha – unravel
4. tori amos – enjoy the silence
5. johnny cash – personal jesus
6. rufus wainwright – hallelujah
7. fiona apple – across the universe
8. adriana calcanhotto – music
9. caetano veloso – come as you are
10. beck – everybody’s gotta learn sometimes
11. travis – baby one more time
12. the flaming lips – can’t get you out of my head
13. beth gibbons & rustin man – candy says
14. goldfrapp – u.k. girls (physical)
Não gosto de entrar em Lisboa pela ponte Vasco da Gama. Mas já cá estou.
A minha mãe encontrou, na confusão de uma gaveta, a minha antiga lista de filmes em vhs. Quando era uma pessoa organizada (e quando ainda gravava filmes em vhs), tinha todas as cassetes numeradas e catalogadas nesta lista. São engraçadas as combinações de filmes nas cassetes de quatro horas: ‘Batman’ e ‘Alien’ na nº 25, ‘Entrevista com o Vampiro’ e ‘The Shining’ na nº 50, ‘A Família Adams’ e ‘O Estranho Mundo de Jack’ na 28. No meio de tudo isto, encontrei finalmente a cassete com os vídeos da Tori Amos e o ‘Ponette’, que gravei e nunca cheguei a ver. É um dramalhão francês com uma criança de 4 anos como personagem principal. Vou levá-lo para ver em Lisboa – possivelmente com um pacote de Kleenex ao lado.
} hoje em repeat no iPod: New Order – Here To Stay

O Festival Para Gente Sentada começa a tomar forma. Já estava confirmado Devendra Banhart e hoje, noticia o Cotonete, foram também confirmados Sufjian Stevens, Kate Walsh e Rosie Thomas. Tudo isto nos dias 1 e 2 de Outubro à distância de uma viagem de comboio.
E já que ainda há nomes por confirmar… que tal o Damien Rice?
Ninguém tem por aí a edição nº. 1000 do Blitz, não? É de 30 de Dezembro do ano passado e tem um artigo sobre os melhores 1000 álbuns dos últimos 20 anos – é esse artigo que procuro.
Oh, o que aconteceu à Ampola?
Ontem vi Os Juncos Silvestres, nesse formato tão nobre que é o VHS. O filme é bastante bonito: a acção decorre na França dos anos 60 e mostra-nos quatro jovens a caminho da maturidade, enquanto tentam encontrar-se a si próprios. A certa altura no filme, é lida a fábula de La Fontaine “O Carvalho e o Junco” – fábula que explica o título do filme e que tem tudo que ver com as personagens. Não encontrei uma tradução em português que fosse fiel, por isso aqui fica em inglês:
The Oak spoke one day to the Reed
“You have good reason to complain;
A Wren for you is a load indeed;
The smallest wind bends you in twain.
You are forced to bend your head;
While my crown faces the plains
And not content to block the sun
Braves the efforts of the rains.
What for you is a North Wind is for me but a zephyr.
Were you to grow within my shade
Which covers the whole neighbourhood
You’d have no reason to be afraid
For I would keep you from the storm.
Instead you usually grow
In places humid, where the winds doth blow.
Nature to thee hath been unkind.”
“Your compassion”, replied the Reed
“Shows a noble character indeed;
But do not worry: the winds for me
Are much less dangerous than for thee;
I bend, not break. You have ’til now
Resisted their great force unbowed,
But beware.”
As he said these very words
A violent angry storm arose.
The tree held strong; the Reed he bent.
The wind redoubled and did not relent,
Until finally it uprooted the poor Oak
Whose head had been in the heavens
And roots among the dead folk.