Kelis deixou para trás os Neptunes e a volumosa afro – cortando-a simbolicamente no início do vídeo de ‘Bossy’.
Há intertextualidade em ‘Bossy’: as referências a singles anteriores nos versos “I’m the first girl to scream on a track” (‘Caught Out There’, de 1999) e “that’s right, I brought all the boys to the yard” (‘Milkshake’, de 2003). E há também uma resposta à letra de ‘Piggy Bank’ de 50 Cent – “then Nas went and tattooed the bitch on his arm” – quando Kelis canta “and that’s right, I’m the one tattooed on his arm”.
Outras coisas: stilettos, champanhe, ostras, um caniche de pêlo azulado e deboche numa sala VIP.
(…all the boys to the yard…)
🙂
Bossy
…um video que lhe assenta bem
quem lê esta posta fica com a ideia que carregas ao pescoço correntes douradas bem grossas e tens uma kru (ou um click) na Madragoa. desde quando é que tu ouves 50 cent??
(no entanto, é uma posta cheia de conteúdo – é um facto – e adoro a “intertextualidade”)
carlos_paulo, sou um gold digga! *bling*
intruso, ó se assenta.
ainda não ouvi com atenção, mas não me parece que tenha O single rnb do ano. Blindfold me parece boa mas às tantas é só fogo de artifício.
aliás, O single rnb do ano é a Morris Brown dos Outkast.
o ‘Blindfold me’ é a minha favorita do disco. impossível ser só fogo de artíficio com aquela voz no refrão 🙂
curiosamente, o disco dos Outkast acho fraquinho – mas também só ouvi uma vez. fraquinho também é o disco da Beyoncé.
Por acaso achei o cd da Kelis bem mais fraquinho que da Beyoncé (que do que ouvi, só tem duas falhas que são uma baladas dispensáveis, a “Freakum Dress” é excelente). Mas este “Bossy” é muito fixe, e já a “Blindfoold Me” é boa. É engraçado agora reparar nessas referências todas em “Bossy”.
A Kelis fez um disco demasiado grande, devia ter cortado algumas coisas desnecessárias.